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quarta-feira, 20 de julho de 2011


Estávamos ali, em frente ao ditoso, antigo e esquecido, cinema de rua, onde antes funcionou até mesmo um pornô, bebendo uma cerveja, quando fomos cercados. O que há? Bem de longe, já próximo ao coreto, aquelas almas sebosas passavam por um “baculejo”. Aí penso, o quando vale a aparência? Continuamos ali, sentados na mesma mesa, bebendo mais uma cerveja, quando mais quatro garotas, que estavam dentro do bar, foram baculejadas. E nós continuávamos ali, observando a cena. Elas indignadas pela afronta – e nós, também, por ter visto aquilo. O engraçado é que, em nosso mundo, “quem vê cara não vê coração” parece uma cláusula.
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As pessoas não entendem o que é o amor. Não é simplesmente uma fumaça que desgasta no extremo de um cigarro aceso. A fumaça dança de acordo com a direção do vento. Ok, nesse ponto há de se concordar pelo menos num comparativo: o amor dança conforme o que o outro sentimento leva, mas não, não o carrega para o fim. O fim não existe se amamos. Não vamos chegar ao extremo de nos perder, a existência nos guia para o jamais fenecimento quando estamos juntos.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011


À meia noite


Coisa mais linda foste tu ao me ligar à meia noite, naquela nossa falta, naquele nosso sono. Acordou e aquele teu timbre, de quem levantara pelo supetão da lembrança, despertou minha letargia tediosa e solitária. Eu, aqui, na presença de mim mesmo, porém, com a nostalgia de te ver ao meu lado sonhei ainda mais com a tua voz calma dizendo-me a paz do tal casal – porque o somos (sempre fomos). Meu devaneio, minha aspiração fantasiosa, mais certeza é que tenho a todo instante, é que sentimo-nos aqui, ainda que não estando, cada um permanece do mesmo lado.


Teresina,
Junior Magrafil (13-07-2011).
 

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