quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Escrito por*Junior A. Magrafil
Aquele rosto
Nem era tão belo, talvez comum,
mas certeza que ele foi.
Aquele rosto foi-se,
como uma foice massageando
o capim, deixando-o dois
– e tudo que fica é o vestígio.
Como fez-se bucólico,
fincou cicatrizes
na pele do poeta.
Ele foi; aquele rosto foi:
amor, sedução, verso.
Continha-se de letras,
canções, quimeras rasantes.
Tais adornos aprumaram o gosto,
e, naquele momento, eles se completariam:
rosto poético; coração dado.
Foi-se o tempo, deu-se grande história
– e tudo que fica é vestígio.
Caxias,
Junior Magrafil (25-11-2010).
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