Mesmo pé de sapato
A tua camisa me serve,
o teu sapato eu calço,
a minha calça te empresto,
o meu pijama te passo,
do teu cigarro eu fumo
do pão tiro um pedaço,
pois aquilo que eu sinto
é igual ao teu abraço.
Que faço, senão te amar?
Que faço, senão te amar?
Tu sabes, amor,
a vida inteira
tudo que eu sou,
o meu xodó
segue teu paletó
até subindo a ladeira.
Que faço, senão te amar?
Que faço, senão te amar?
Tu sabes, amor,
de qualquer maneira,
verdade que eu vou
até o Caxingó
pra não te ver só,
pra ser como queira.
Que faço, senão te amar?
Que faço, senão te amar?
Não sei se é meu número
que repete o seu
ou o inverso que acalma
a confusão de ser eu,
mas sei que és para mim
começo, meio e fim.
Teresina,
Junior Magrafil (16-09-2013)
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