O que teríamos
Dou-te as flores que me circundam,
dou-te a paz, a harmonia, o equilíbrio
dum instante ou cousa de viver junto;
dou-te o que jamais ninguém teria,
dou-te, porque nem o sorrir seria tão;
nem o vento, nem um canto, tanto.
Como amar seria um não existir?
Como estar seria um nunca chegar porvir?
Como, e por que não crês?
Dei-te tanto do meu sangue,
dei-te mais que minh’alma,
dei-te e não soube o que era ganhar.
Se cresses simplesmente;
o certo é que teríamos sido,
ao invés de: perdemo-nos as vidas.
Caxias, 26-12-2009.
Junior Magrafil
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