terça-feira, 14 de setembro de 2010


Sinestesia


Tua legião de luzes brancas (pois reúnem todas as tonalidades) vindas dos olhos que ambicionam negros ser – talvez pelo excesso de cor, talvez pela beleza do contraste que tu me disseste – desenham-me de maneiras cada vez mais milagrosas. Qual tal fosco? Melhor? Pois bem, que até em tuas lentes fico bonito. Fico, porque é por tuas lentes. Sim, desejo mais, bem mais contigo, dedos que ultrapassam olhares, olhares que falam com as bocas, bocas que sentem (não continuarei; vergonha); basta dizer que do mais sublime da alma ao carnal tuas virtudes me cantam melodias de brisa calma, que passa e volta, e mais tarde o calor foge e me mata de nem sei mais dizer.

1 Comentários:

Jader Damasceno disse...

Essa esta muito boa. Sério muito mesmo.
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