segunda-feira, 13 de junho de 2011



Paradoxos


Ando e não sei
se vou parar;
estradas morrem
por trás de mim.

Se continuo,
elas prosseguem
a depressão
de não voltar.

Porque o tempo
não me espera?
As decisões
são simples.

As decisões
são simples,
nós é que não
simplificamos.

Ora, se o leite
cai, derrama
- e não se limpa?
Há esperança.

Por mínima que seja,
há esperança
na canção da brisa
que corre por’qui

Quisera eu ter
a culpa da morte;
só assim sei
que morreria de vez

Porquanto morre-se,
porém, há viver;
há também
vida nova.

Se dou-me
vida nova,
ofereço,
dou-te.


Teresina,
Junior Magrafil (13-06-2011).

3 Comentários:

Teste disse...

Oi... Estou passando para te mostrar o blog de moda masculina feito pelo divo Yago Richelly; e estou te convidando para conhece-lo. E estou seguindo o seu blog se possível siga o blog do Yago!

abraços...

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Nathacha disse...

Estou te seguindo :)

Se puder retribuir, ficarei grata!

Beijos


By,

Nathacha Phatcholly



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Anônimo disse...

As coisas acontecem derrepente, canções morrem mas não são esquecidas, porém, por vez ou outra insistem em ficar, mesmo que caladas, sendo suprimidas .. O amor se vai, vai? Não, os amores não se vão, apenas mudam de cor, e nessa mudança as cores podem nunca mais serem as mesmas.

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