sexta-feira, 17 de julho de 2009


A praça

Ele ia pra lá, às vezes pra encontrar com uns amigos, andar ao redor dela, olhar faces alteras, sumir um pouco da agonia caseira, ou simplesmente pra fumar – mas nunca sozinho.
Naquela praça cansada e triste, mas soberba: palmeiras enormes decoradas com a brisa calma do quase deitar solar, bancos distribuídos, muito verde, muita flor, pedras ornamentativas e uma figura solitária e imponente no centro. Aquele local lhe causava uma nostalgia dos 8 anos, dos 10, dos 13 ou 14, até mesmo dos 17 ou 18 anos; da vida inteira. A nostalgia se repete nos semblantes de todos que por ali passam. Aquele homem-símbolo cantando poesia eternamente, berra o passado sobre nossas cabeças, evoca os deuses da memória.
- Explique a minha paz!
Primavera! Perfume ao vento. As rosas dele sangravam quando colocava as mãos sobre o peito. Quem nunca amou? Ninguém vaga pelas praças da vida sem cheirar uma rosa e levar ao menos uma pétala consigo para guardar numa página cândida de seu livro biográfico. Mais feliz será aquele que escutar o poeta cantar o amor na praça do reencontro.


Caxias,
Junior Magrafil

1 Comentários:

Anônimo disse...

u.u eitah guri esssa ae foi massah demaiss!!! Pa mim tb naum existe ngm qee nunca amou... U amor eh um sentimento indescritivel i singular,passamos a sentir uma sensação otima... parece qee a vida exala um cheiro de roas a cada passo qee damos... eh lindo u amor i otario eh akele qee naum escuta u canto do poeta ( heehehe)... by : guri de the

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